Um amor, uma família = uma empresa e muita história para contar!

Não tem como apresentar a Speed Comunica sem contar a história de amor de seus fundadores: o cinegrafista Claudio Alves e a jornalista Luciana Alves

A Speed Comunica começa com a história de amor de um cinegrafista com uma jornalista, há mais de 25 anos, e que agora realizam juntos o sonho de empreender

 Tudo começou quando a gente se conheceu nas instalações da TV São Paulo Centro em Bauru. Eu estudante do terceiro ano de jornalismo da Unesp, tinha acabado de ser promovida para produtora e ele, operador de VT, acabara de ser promovido à operador de câmera. Começamos a trabalhar juntos com mais frequência e depois de 3 meses o namoro – as escondidas – começou. Escondido porque, aos olhos de todos, nosso namoro não tinha a menor chance de dar certo.

Eu era a moça de interior estudiosa, certinha, focada e que sabia o que queria para o futuro. Ele, moço que cortou cana, sem estudos – não tinha nem concluído a 5ª série – que adorava tomar cerveja com os amigos e não tinha planos para o futuro. Mas os planos de Deus para nós já estavam desenhados.

O namoro deu certo. O emprego na TV não. Depois de 3 anos saímos da TV e fomos em busca de novos desafios. Claudinho trabalhou também na TV da Net em Bauru e depois juntos, nos mudamos para Jundiaí, ainda noivos (uma história muito legal e hilária que conto em uma outra oportunidade) e em 1997 nos casamos. Muitos amigos da Tv estiveram presentes e viram nosso sonho de família começar, enquanto o profissional andava a passos largos cada um trilhando seu caminho.

Em Jundiaí, Claudinho trabalhou por 3 anos na TV Educativa, hoje TVTEch, e eu entrei na Produtora Ponto Onze do Jornal de Jundiaí, onde fiquei poucos meses e depois fui definitivamente para a redação do Jornal de Jundiaí, onde fiz de tudo um pouco em várias editorias até ser a editora responsável pelo Núcleo de Revistas, onde desenvolvi trabalhos incríveis, inclusive internacionais, sendo a editora e produtora executiva de editoriais de moda com modelos famosos, capas de revistas, entrevistas, que me deram muito orgulho.

Depois de 3 anos Claudinho seguiu nossos planos de quando saímos de Bauru e veio trabalhar em São Paulo e eu fiquei em Jundiaí, pois queríamos construir nossa família e eu amava trabalhar no jornal. Ele entrou no Mackenzie e neste momento a profissão de cinegrafista começava a se cruzar com a educação, que entraria depois definitivamente em nossas vidas com a produção de vídeos e soluções para a Educação Corporativa.  Enquanto ele trabalhava no Mackenzie, onde está há 20 anos, e eu no JJ, onde trabalhei 19 anos, tivemos nossos dois filhos: Mariana, hoje com 18 anos, e Vinícius, com 15 anos.

Lembra que eu falei que o Claudinho não tinha estudo? Isso também mudou. Ainda em Bauru ele começou a fazer o supletivo e até hoje guarda com amor o caderno que dei para ele com a seguinte frase: “Agarre sua chance e siga em frente!”. Ele seguiu, concluiu o fundamental, o ensino Médio através de supletivo e entrou na faculdade, já que tinha bolsa no Mackenzie. Quando ele começou o curso não tínhamos filhos, quando ele saiu já tínhamos os dois. Não foram anos fáceis. Não tínhamos família em Jundiaí, eu nunca parei de trabalhar e ele ficava o dia todo em São Paulo. Eu tinha que correr sozinha com a Mariana e depois com o Vinícius também. Contei com a ajuda de amigos e uma boa escolinha, mas foi uma correria só. Por muitas vezes o Claudinho falou em parar de estudar, via que estava pesado pra mim, mas eu nunca deixei ele parar, sempre incentivei, ajudei como podia e ele continuou. Se formou, fez pós graduação e licenciatura, um orgulho enorme para mim. Recebi até homenagem pública no dia que ele apresentou o TCC. Um dia marcante em nossa história. O diploma dele foi uma vitória nossa, assim como muitas que já tivemos juntos e as que ainda teremos.

Por tudo isso é impossível contar a história da Speed sem contar a nossa história. Elas estão totalmente interligadas. Eu podia fazer um texto institucional bonito, sei fazer isso, ganho a vida escrevendo, mas preferi contar a nossa história, a verdade, do nosso jeito, como de fato a gente acredita!

Nestes anos todos sempre falamos de crescimento profissional, desafios, buscamos evoluir, melhorar, estudamos. Mesmo trabalhando muitos anos na mesma empresa nunca nos acomodamos, desenvolvemos muitos projetos paralelos. Claudinho fez muitos freelas para grandes empresas. Gravou os bastidores de grandes comerciais, viajou o Brasil e também foi para o exterior gravando imagens de todos os tipos. Eu contei histórias incríveis, levei minha equipe para lugares inimagináveis, conheci outros países, entrevistei gente famosa e anônima que me ensinaram muito, dei aula em faculdade, fiz assessoria de imprensa, comunicação interna e sempre me orgulhei da minha profissão.

 

Empreender

Claudinho sempre quis empreender. Eu sempre quis ser funcionária. Filha e irmã de empreendedores, meu pai sempre falava: “Tem dia que a gente tem dinheiro pra comprar um carro zero e em outros dias não temos dinheiro para colocar gasolina no carro”, esse é o desafio de um empreendedor e eu queria a segurança do salário no fim do mês, férias, 13º, mas a vida nos surpreende e a gente precisa fazer do limão uma limonada. E foi isso que fizemos, juntos, sempre juntos!

Em 2017, depois de alguns anos de instabilidade financeira no jornal, fruto da crise do impresso em todo o mundo, resolvi tomar a decisão de me mudar para São Paulo. Claudinho estava cansado de viajar todos os dias há 17 anos de São Paulo a Jundiaí e a Mariana, tinha acabado de entrar no Ensino Médio e ia estudar no Mackenzie, ou seja, começou a viajar com o pai. Mariana viajar todos os dias era o que faltava para eu me decidir definitivamente. Nesta época já estava prestando serviços para a Nexialistas Consultores, escrevendo as matérias para a Revista Nexialistas, que trabalhei desde a primeira edição. A convite da minha grande amiga Amanda Costa, uma das sócias da consultoria, vim trabalhar definitivamente em São Paulo e uma nova fase na carreira começava a se desenhar.

Na Nexialistas tudo era muito diferente do meu dia a dia na redação. Outros códigos, outros comportamentos, outros valores e fui descobrindo um “Admirável Mundo Novo”, o mundo corporativo. Para entender mais sobre a área de Educação Corporativa, que eu acabara de ingressar, fui estudar, algo que amo e resolvi entrar na minha segunda pós graduação: Educação Corporativa. Na Nexialistas foram 3 anos muito intensos como gerente de comunicação, onde conheci gente muito querida, abri mão da minha ‘segurança’ como funcionária e comecei a vislumbrar outros horizontes nunca antes imaginados.

No fim de 2019, a Nexialistas entra em uma outra fase e eu junto com os sócios fundadores e outros colegas seguimos novos rumos profissionais. E eu que nunca quis ser empreendedora comecei a ver se desenhar naturalmente em minha frente essa possibilidade, assim que me desliguei da Nexialistas. As coisas foram acontecendo naturalmente e um amigo daqui, outro dali foi me convidando, me contratando para escrever roteiro, desenvolver conteúdo para onboarding, e-book, revista digital, vídeos learning, whiteboards, motions, videoaulas, mídias sociais e tudo o que fazia na Nexialistas continuou em um novo formato, agora sem chefe, como empreendedora, prestando serviço para várias consultorias e também direto para algumas empresas.

O Claudinho já tinha a Speed desde 2015, para dar notas para os freelas que ele sempre fez e de repente a empresa começou a crescer com a minha participação e vimos a necessidade de expandir e admitir que agora éramos uma empresa. Sim, aquele casal que se conheceu bem jovem em uma TV em Bauru, que ganhou a vida trabalhando com imagens, textos, histórias, começa a construir outra história juntos de novo, também na vida profissional. E para coroar tudo isso, a Mariana, entrou no curso de jornalismo no Mackenzie, uma decisão sua, por mais que eu a aconselhasse a ver outras possibilidade, não adiantou (rs). Assim como eu um dia sonhei e realizei, ela também sonha em ser jornalista. Agora, nossa empresa estava completa: cinegrafista, jornalista e estagiária. Vamos esperar e ver se o Vinícius vai seguir a mesma área e se juntar a nós na Speed.

 

Nosso propósito

Pensei muito antes de escrever nossa história, em como nos posicionaríamos no mercado. Como apresentaríamos a Speed Comunica. E resolvemos fazer como sempre fizemos em nossas vidas, com a verdade. Contando nossa história, pois a Speed só existe porque um dia – dentro de uma TV – a gente se encontrou, se apaixonou e decidimos viver juntos, ajudando, apoiando, desenvolvendo um ao outro. Agora, mais maduros, unimos nossos dons e nossas experiências profissionais de tantos anos trabalhando na área de comunicação para colaborar no desenvolvimento de novas competências para o mundo corporativo, ajudando na aprendizagem de outras pessoas com soluções simples e assertivas, como este “novo normal” exige.

Na Speed Comunica ajudamos a desenvolver novas habilidades contando histórias através de imagens, textos, soluções digitais modernas e adequadas aos dias atuais, como por exemplo os vídeos learning. Unimos história, experiência, profissionalismo, com modernidade e atualidade. Duas gerações trabalhando juntas. Mariana traz o olhar do jovem conectado atual, descobrindo o mundo. Essa atitude se une a experiência de dois profissionais que têm muito a contribuir. Além disso, conhecemos uma rede infindável de amigos e profissionais de excelente qualidade da área de comunicação que complementa nosso conhecimento. Conectamos outras profissionais como editores, designers, motion graphic, operador de TP, auxiliares, para a realização de grandes projetos. Atendemos em todos estes anos pequenas, médias e grandes empresas, com projetos que nos enchem de orgulho e que iremos, aos poucos, apresentar para vocês. Temos muita história para contar e adoramos contar histórias!

Esse é o nosso propósito, ajudar a desenvolver outras pessoas através da imagem e da comunicação, com verdade, transparência e valores sólidos, que começam em casa e se espalham pelo mundo corporativo. Não tem como separar vida pessoal, família, do que somos, da nossa trajetória profissional. Somos seres integrais. Somos família, somos profissionais, somos Speed Comunica.

Por Luciana Alves